1. |
contemplação
03:06
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criaturas
que não esperam nada
não pertencem à multidão
não desejam histórias
acordam as vidas
gritam liberdade
e cantam equidade
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2. |
ofereço ao sol
03:06
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anseio misteriosamente
ouvir quem me quer tirar
a incerteza inquietação
eu ofereço ao sol
o meu coração
agora guardo um segredo
dentro do meu jardim
é que hoje acontece
uma grande festa
dentro de mim
alucinada e pura
agora sou o fogo
e festejo nua
a água do meu corpo
não me vou deixar desviar
‘to rente à claridade
mas eu quero lá morar
sem incerteza oscilação
eu ofereço ao sol
o meu coração
agora guardo um segredo
dentro do meu jardim
é que hoje acontece
uma grande festa
dentro de mim
alucinada e pura
agora sou o fogo
e festejo nua a água do meu corpo
desencontrada
me encontrei
em excessos extasiada
já me perdoei
desencontrada
me encontrei
em excessos extasiada
já me perdoei
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3. |
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eu canto
hoje eu canto
eu canto
hoje eu canto
eu canto
para me acordar
o beijo da liberdade
eu sou livre
na verdade
onde sempre eu morro
nasço e nunca é tarde
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4. |
atenção
02:56
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tenho o peito a arder
de tanto curar
nos meus olhos chovem
os ódios dos homens
espelho do meu instinto
agora agora
quase não sinto
levem me à casa
onde as vozes dormem
onde as paisagens dizem
pousas na terra
a tua lenda eterna
pousa na terra
a luz do sol eterna
espelho do meu instinto
agora as vozes dormem
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5. |
abelharucos
01:51
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6. |
dança da mudança
03:42
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quantas voltas
em torno dos ramos
que se agarram
que me levam
conto-te os passos
na dança da mudança
olho através de ti
numa não-reação
a ver se tu te lembras
quando a alma sabe de si
na eterna recordação
na linguagem do mundo
a sorte ou o azar
são seres de mão dada
e não, pertences às palavras
és livre do não-ser
lança-te como uma seta
e franjado de sol
voa o coração
na dança da mudança
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7. |
florir
03:02
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hás de florir
enorme em festa
brotar a revolução na alma
sem medo
misturares-te com tudo
e não te sentires só
não te sentires só
hei de florir no vento inquieto
hei de dançar nua ao relento
ser visões do agora eterno
criações de hoje
no calor deste inferno
ah o que imagino quero agora
ah e tudo aquilo que me seduz
agora, agora vejo o sol
e ninguém tropeça
ninguém cai na luz
hás de florir
inventar sonhos
cantar sem medos
contar segredos
ser forte
não ficar só na mágoa
na água parada
o fogo pouco acesso
ah o que imagino quero agora
ah e tudo aquilo que me seduz
agora, agora vejo o sol
e ninguém tropeça
ninguém cai na luz
vou brotar em festa
libertar-me a cruz
vou render-me à água
vou beber do sol
agora, agora vejo o sol
e ninguém tropeça
ninguém cai na luz
vou florir em festa
libertar-me a cruz
vou render-me à água
vou beber do sol
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8. |
o que acontece agora
02:52
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dormi
entre vários mundos
mas acordei cedo
acordei no tempo
o antigo e o novo
estão no mesmo circulo
o que acontece agora
é que pode não estar
o que acontece agora
é que pode não estar
o que acontece agora
é que pode não estar
acordei numa mistura
numa natureza curva
moldável mutável
e em revolução
tenho tempo sim
tenho tempo não
tenho o tempo que eu quero
tenho o tempo na mão
tenho tempo sim
tenho tempo não
tenho o tempo que eu quero
tenho o tempo na mão
as águas são fundas
já me espero mais perto
eu sei que nada acontece
antes do tempo certo
as águas são fundas
já me espero mais perto
eu sei que nada acontece
antes do tempo certo
eu sei que nada acontece
antes do tempo certo
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9. |
fé azul-celeste
04:16
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do crer da crença cresce
um remoinho pouco certo
são mil línguas de fogo
com os pés no terra
eu quero estar perto
salpicada de incertezas
verdejantes borboletas
e uma fé azul-celeste
a minha loucura e o que reste
a minha loucura e o que reste
a minha loucura e o que reste
eu já sei o que eu não quero
e o que eu não quero
eu já sei que eu não sou
vou apertar os meus botões
vou saber de perto
que aquilo que eu quero
não é pra depois
aquilo que eu quero
não é pra depois
eu tenho o que eu quero
com uma fé azul-celeste
a minha loucura e o que reste
a minha loucura e o que reste
a minha loucura e o que reste
armadilhas esotéricas
deliciosas fantasias
entre os desejos dilatados
e uma meditação
o corpo levantado
e a minha atenção
com uma fé azul-celeste
a minha loucura e o que reste
a minha loucura e o que reste
a minha loucura e o que reste
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10. |
sementes
02:22
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sementes que eram
segredo do chão
brotam agora
na orla da canção
já não vale a pena
pensar outro fim
na história do sonho
a tristeza está bem longe de mim
lua nova e eu sigo em frente
cada ciclo
tem um início
e também um fim
em frente rego
o que ainda sobra em mim
abaixo das raízes deste jardim
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